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Notícias Empresariais Cautela financeira em tempos de incertezas no mundo

Publicado em 12 de maio de 2025

As recentes reuniões da política monetária, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, seguiram o roteiro esperado pelos mercados, mesmo em meio à crescente instabilidade provocada pelas declarações erráticas do presidente norte-americano, Donald Trump.

No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual (p.p.), quebrando uma sequência de altas de 1 p.p. e sinalizando que o ciclo de aperto pode estar se aproximando do fim. Com isso, a Selic alcança 14,75% ao ano (a.a). Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) optou por manter os juros na faixa entre 4,25% e 4,5%, em linha com as expectativas dos agentes econômicos.

Em ambos os países, predominou-se uma postura conservadora — estratégia compreensível diante do ambiente internacional volátil, agravado pela condução imprevisível da política econômica estadunidense. As constantes mudanças de posicionamento de Trump estão corroendo a confiança global, em uma economia historicamente reconhecida por sua estabilidade institucional. Esse padrão de comportamento — em que anúncios são desmentidos e, posteriormente, reafirmados — dificulta prever os desdobramentos econômicos das ações do governo dos Estados Unidos, bem como as eventuais respostas de outros países às suas políticas comerciais.

A fala do presidente do FED, Jerome Powell, após a decisão de manter os juros, ilustra bem esse cenário. Ele reconheceu as dúvidas causadas pela guerra comercial e alertou que, caso as tarifas impostas sejam mantidas por um período prolongado, podem gerar pressões inflacionárias. No entanto, afirmou que o FED está preparado para reagir. Powell também precisou responder às declarações do governo norte-americano acerca de uma possível demissão sua, reforçando a independência da autoridade monetária frente a essas especulações. 

Nos Estados Unidos, apesar dos sinais pontuais de desaceleração, a economia permanece aquecida. O mercado de trabalho opera acima do pleno emprego e o núcleo da inflação continua bem acima da meta, o que mantém o FED em alerta. Já no Brasil, os indicadores mais recentes apontam para uma desaceleração da atividade econômica e sugerem que a conjuntura de pressão monetária pode estar com os dias contados. Na reunião anterior, o Banco Central (BC) já havia indicado uma redução no ritmo das elevações da taxa de juros, o que reforça a previsibilidade e contribui para a estabilidade econômica, amenizando as reações dos mercados a possíveis surpresas.

Ainda assim, a decisão de manter a elevação da Selic foi sustentada por preocupações com a inflação, principalmente nos serviços intensivos em mão de obra, cuja média móvel anualizada segue em torno de 6%. Os serviços subjacentes registraram alta de 0,65% em março, índice que o Copom considera sensível à demanda. O mercado de trabalho brasileiro também sustenta a política financeira atual, com uma taxa de desemprego de 7% e a criação de quase 250 mil novas vagas formais em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no Brasil (Caged). Outro fator de peso é a questão fiscal. O desequilíbrio das contas públicas e a ausência de ações mais firmes por parte do governo em direção a um ajuste fiscal sustentado dificultam qualquer possibilidade de alívio imediato nos juros.

Se a situação se mantiver estável até a próxima reunião, há expectativa de encerramento do ciclo de alta, com a inflação em trajetória de convergência e os efeitos das altas anteriores ainda repercutindo na economia. No entanto, como destacou o próprio FED, o grande obstáculo é decifrar os próximos passos do governo ianque. Diante disso, a cautela adotada pelos bancos centrais torna-se não apenas estratégica, mas praticamente obrigatória.

Fonte: Contábeis

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